domingo, 19 de setembro de 2010

Música é poesia

Música,
expressão que fala sem palavras.
Suas palavras são mais que sons.
Vibração que emociona,
que está no ar.
Arte que não se vê,
como perfume invisível que invade.
Que toca no corpo e na alma,
que traz o passado ao presente,
que alegra e faz chorar,
que movimenta e faz parar,
que profana e santifica,
que fala ao coração.

(Joaquim Santos)


(Postado por Bárbara Sodré)

sábado, 18 de setembro de 2010

Música na Religião


A música também mostra seu poder nas religiões. A música religiosa ou litúrgica é aquela executada ou composta para fins religiosos, ela é oposta à música profana ou secular, e varia sua forma e seu propósito de acordo com a religião.

* Música cristã - Não há registro da música cristã dos primórdios, à exceção de alguns poucos fragmentos do Novo Testamento que provavelmente eram hinos. Sendo judeu, Jesus Cristo e seus discípulos provavelmente cantavam salmos. Durante a Idade Média, surgiu o conceito de música sacra, para distingui-la da música do povo, e este é provavelmente o núcleo principal da tradição musical cristã. As vertentes pentecostais, no entanto, têm usado a chamada música gospel em seus cultos, que tendem a misturar a música popular com hinos de louvores a Deus.

* Música Judaica - A música mais antigas das sinagogas foi baseada no mesmo sistema musical do templo de Jerusalém. Um dos registros mais notáveis da música judaica eram os salmos de Davi.

* Música Islâmica - A tradição musical islâmica recebeu influências da música erudita da Arábia, da Pérsia e da Índia, e segue certos princípios definidos pelo Alcorão. Devem sempre se cantadas em árabe e sem acompanhamentos de qualquer instrumento musical que não sejam os de percussão.

* Mantras - Man do sânscrito: mente e Tra alavanca, é uma sílaba ou poema religioso normalmente em sânscrito. Os mantras originaram do hinduísmo, porém são utilizados também no budismo e jainismo. Os mantras Tibetanos são entoados como orações, repetidas como as do cristianismo.

 

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Um pouco de história da música

A origem da música

É tão remota a origem da música que ninguém sabe precisar o início da sua existência. A música e os sons surgiram simultaneamente como um meio de comunicação e de linguagem, e, desse modo, até se pode arriscar um palpite afirmando a possibilidade de os sons das palavras terem sido a primeira maneira espontânea de fazer música. Assim como a palavra expressa sentimentos, a música também o faz.
A verdade é que essa arte acompanha o homem desde os primeiros tempos, na Pré-História, em seus rituais religiosos, de guerra e em atividades de subsistencia, o que pode ser comprovado através de outras expressões artísticas, como a pintura e a escultura, e por restos de ossos perfurados e trabalhados, como instrumentos de sopro.
No antigo Egito, a utilização de instrumentos musicais nos cerimoniais foi comprovada através de pesquisas e escavações arqueológicas. Instrumentos como trompetes (encontrados em túmulos), flautas e instrumentos de corda (como a lira e a cítara) faziam parte da cultura musical do Egito, onde o poder mágico e ritualístico se sobrepunha à arte.
No Antigo Testamento, há um relato sobre os reinados de Davi e Salomão e suas realizações cerimoniais no grande templo de Jerusalém, com a participação de quatro mil cantores.
Na Grécia Antiga, o povo adorava vários deuses, e a música fazia parte desse ritual de adoração. O mito grego de Orfeu, que encantava animais pela beleza de sua voz e pelo som da sua lira, é um exemplo clássico da existência da música como poder mágico e transformador.
No teatro grego, a música se fazia presente no coro, no instrumento e na dança, integrando essas várias expressões artísticas em um só espetáculo.
Os gregos foram dominados pelos romanos mas a sua arte influenciou fortemente a arte romana. Desse modo a música grega acabou entrando nos lares romanos e se adaptando às novas circunstancias culturais sem, contudo, perder sua ligação com rituais e comemorações importantes. Assim a cultura musical grega foi transmitida para o Ocidente por intermédio dos romanos com a expansão do seu império.

(Postado por Bárbara Sodré)
(Texto retirado do material de Música do Telecurso)

Os Perseguidos do Pré-AI-5 .

Antes mesmo de deflagrado o AI-5, alguns representantes incipientes da MPB já eram vistos pelos militares como inimigos do regime, entre eles, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Taiguara e Geraldo Vandré. A intervenção de Caetano Veloso era mais no sentido da contracultura do que contra o regime militar. Os tropicalistas estavam mais próximos dos acontecimentos do Maio de 1968 em Paris, do que das doutrinas de esquerda que vigoravam na época, como o marxismo-leninismo soviético e o maoísmo chinês. Mas os militares não souberam identificar esta diferença, perseguindo Caetano Veloso e Gilberto Gil pela irreverência constrangedora que causavam. Na época da prisão dos dois cantores, em dezembro de 1968, os militares tinham de concreto contra eles, a acusação de que tinham desrespeitado o Hino Nacional, cantando-o aos moldes do tropicalismo na boate Sucata, e uma ação que queria mover um grupo de católicos fervorosos, ofendidos pela gravação do “Hino do Senhor do Bonfim” (Petion de Vilar – João Antônio Wanderley), no álbum “Tropicália ou Panis et Circenses” (1968). Juntou-se a isto a provocação de Caetano Veloso na antevéspera do natal de 1968, ao cantar “Noite Feliz” no programa de televisão “Divino Maravilhoso”, apontando uma arma na cabeça. O resultado foi a prisão e o exílio dos dois baianos em Londres, de 1969 a 1972
Postado por : Andreia Chiesorin Baganha
Retirado do site: http://jeocaz.wordpress.com/2008/09/03/a-musica-brasileira-e-a-censura-da-ditadura-militar
imagem retirada do mesmo site.

A MÚSICA BRASILEIRA E A CENSURA DA DITADURA MILITAR

Imagem retirada do site:http://jeocaz.wordpress.com/2008/09/03/a-musica-brasileira-e-a-censura-da-ditadura-militar/
Quando o golpe militar foi deflagrado, em 1964, ironicamente o Brasil tinha na época, os movimentos de bases político-sociais mais organizados da sua história. Sindicatos, movimento estudantil, movimentos de trabalhadores do campo, movimentos de base dos militares de esquerda dentro das forças armadas, todos estavam engajados e articulados em entidades como a UNE (União Nacional dos Estudantes), o CGT (Comando Geral dos Trabalhadores), o PUA (Pacto da Unidade e Ação), etc, que tinham grande representatividade diante dos destinos políticos da nação. Com a implantação da ditadura, todas essas entidades foram asfixiadas, sendo extintas ou a cair na clandestinidade. Em 1968, os estudantes continuavam a ser os maiores inimigos do regime militar. Reprimidos em suas entidades, passaram a ter voz através da música. A Música Popular Brasileira começa a atingir as grandes massas, ousando a falar o que não era permitido à nação. Diante da força dos festivais da MPB, no final da década de sessenta, o regime militar vê-se ameaçado. Movimentos como a Tropicália, com a sua irreverência mais de teor social-cultural do que político-engajado, passou a incomodar os militares. A censura passou a ser a melhor forma da ditadura combater as músicas de protesto e de cunho que pudesse extrapolar a moral da sociedade dominante e amiga do regime. Com a promulgação do AI-5, em 1968, esta censura à arte institucionalizou-se. A MPB sofreu amputações de versos em várias das suas canções, quando não eram totalmente censuradas.
Para censurar a arte e as suas vertentes, foi criada a Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP), por onde deveriam previamente, passar todas as canções antes de executados nos meios públicos. Esta censura prévia não obedecia a qualquer critério, os censores poderiam vetar tanto por motivos políticos, ou de proteção à moral vigente, como por simplesmente não perceberem o que o autor queria dizer com o conteúdo. A censura além de cerceadora, era de uma imbecilidade jamais repetida na história cultural brasileira.
Postado por: Andreia Chiesorin Baganha
Retirado do site: http://jeocaz.wordpress.com/2008/09/03/a-musica-brasileira-e-a-censura-da-ditadura-militar/

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Cinema Mudo

Por essa você não esperava... você sabia que os filmes não tinham som, no início do cinema?
É que já tinha sido muito difícil inventar um jeito de tirar fotografias em série das pessoas e coisas em movimento, e depois projetá-las. De 1895 até 1927, ninguém falava na tela.
Por isso, quando havia a fala de um ator, a imagem desaparecia, e vinha uma legenda onde estava escrito o que ele tinha falado.
Que chato! Por isso, muitos donos de cinema contratavam músicos para acompanhar o filme. Eles tocavam piano ou flauta, por exemplo. Pixinguinha, grande músico brasileiro do começo do século 20, trabalhou muito assim. Em sessões maiores, até orquestras faziam a trilha sonora ao vivo.

Nos 
filme de ação no tempo do cinema mudo, os músicos tinham que acompanhar o ritmo e tocar bem rapidinho!


Natália Cristina

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Música uma Identidade Cultural


Figura retirada do site http://ludy-planeta-musica.blogspot.com/
A música é considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função.
A criação, a performance, o significado e até mesmo a definição de música variam de acordo com a cultura e o contexto social. A música vai desde composições fortemente organizadas (e a sua recriação na performance), música improvisada até formas aleatórias. A musica pode ser dividida em gêneros e subgêneros, contudo as linhas divisórias e as relações entre géneros musicais são muitas vezes sutis, algumas vezes abertas à interpretação individual e ocasionalmente controversas. Dentro das "artes", a música pode ser classificada como uma arte de representação, uma arte sublime, uma arte de espectáculo.
Para indivíduos de muitas culturas, a música está extremamente ligada à sua vida. A música expandiu-se ao longo dos anos, e atualmente se encontra em diversas utilidades não só como arte, mas também como a militar, educacional ou terapêutica (musicoterapia). Além disso, tem presença central em diversas atividades coletivas, como os rituais religiosos, festas e funerais.
Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se, com a própria história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humana.



Música: um fenômeno social


As práticas musicais não podem ser dissociadas do contexto cultural. Cada cultura possui seus próprios tipos de música totalmente diferentes em seus estilos, abordagens e concepções do que é a música e do papel que ela deve exercer na sociedade. Entre as diferenças estão: a maior propensão ao humano ou ao sagrado; a música funcional em oposição à música como arte; a concepção teatral do Concerto contra a participação festiva da música folclórica e muitas outras.
Figura retirada do site http://ludy-planeta-musica.blogspot.com/
Falar da música de um ou outro grupo social, de uma região do globo ou de uma época, faz referência a um tipo específico de música que pode agrupar elementos totalmente diferentes (música tradicional, erudita, popular ou exprimental). Esta diversidade estabelece um compromisso entre o músico (compositor ou intérprete) e o público que deve adaptar sua escuta a uma cultura que ele descobre ao mesmo tempo que percebe a obra musical.
Desde o início do século XX, alguns musicólogos estabeleceram uma "antropologia musical", que tende a provar que, mesmo se alguém tem um certo prazer ao ouvir uma determinada obra, não pode vivê-la da mesma forma que os membros das etnias aos quais elas se destinam.


Retirado dos Sites:
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica
Postado por Elisa Chiesorin Baganha