domingo, 19 de setembro de 2010

Música é poesia

Música,
expressão que fala sem palavras.
Suas palavras são mais que sons.
Vibração que emociona,
que está no ar.
Arte que não se vê,
como perfume invisível que invade.
Que toca no corpo e na alma,
que traz o passado ao presente,
que alegra e faz chorar,
que movimenta e faz parar,
que profana e santifica,
que fala ao coração.

(Joaquim Santos)


(Postado por Bárbara Sodré)

sábado, 18 de setembro de 2010

Música na Religião


A música também mostra seu poder nas religiões. A música religiosa ou litúrgica é aquela executada ou composta para fins religiosos, ela é oposta à música profana ou secular, e varia sua forma e seu propósito de acordo com a religião.

* Música cristã - Não há registro da música cristã dos primórdios, à exceção de alguns poucos fragmentos do Novo Testamento que provavelmente eram hinos. Sendo judeu, Jesus Cristo e seus discípulos provavelmente cantavam salmos. Durante a Idade Média, surgiu o conceito de música sacra, para distingui-la da música do povo, e este é provavelmente o núcleo principal da tradição musical cristã. As vertentes pentecostais, no entanto, têm usado a chamada música gospel em seus cultos, que tendem a misturar a música popular com hinos de louvores a Deus.

* Música Judaica - A música mais antigas das sinagogas foi baseada no mesmo sistema musical do templo de Jerusalém. Um dos registros mais notáveis da música judaica eram os salmos de Davi.

* Música Islâmica - A tradição musical islâmica recebeu influências da música erudita da Arábia, da Pérsia e da Índia, e segue certos princípios definidos pelo Alcorão. Devem sempre se cantadas em árabe e sem acompanhamentos de qualquer instrumento musical que não sejam os de percussão.

* Mantras - Man do sânscrito: mente e Tra alavanca, é uma sílaba ou poema religioso normalmente em sânscrito. Os mantras originaram do hinduísmo, porém são utilizados também no budismo e jainismo. Os mantras Tibetanos são entoados como orações, repetidas como as do cristianismo.

 

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Um pouco de história da música

A origem da música

É tão remota a origem da música que ninguém sabe precisar o início da sua existência. A música e os sons surgiram simultaneamente como um meio de comunicação e de linguagem, e, desse modo, até se pode arriscar um palpite afirmando a possibilidade de os sons das palavras terem sido a primeira maneira espontânea de fazer música. Assim como a palavra expressa sentimentos, a música também o faz.
A verdade é que essa arte acompanha o homem desde os primeiros tempos, na Pré-História, em seus rituais religiosos, de guerra e em atividades de subsistencia, o que pode ser comprovado através de outras expressões artísticas, como a pintura e a escultura, e por restos de ossos perfurados e trabalhados, como instrumentos de sopro.
No antigo Egito, a utilização de instrumentos musicais nos cerimoniais foi comprovada através de pesquisas e escavações arqueológicas. Instrumentos como trompetes (encontrados em túmulos), flautas e instrumentos de corda (como a lira e a cítara) faziam parte da cultura musical do Egito, onde o poder mágico e ritualístico se sobrepunha à arte.
No Antigo Testamento, há um relato sobre os reinados de Davi e Salomão e suas realizações cerimoniais no grande templo de Jerusalém, com a participação de quatro mil cantores.
Na Grécia Antiga, o povo adorava vários deuses, e a música fazia parte desse ritual de adoração. O mito grego de Orfeu, que encantava animais pela beleza de sua voz e pelo som da sua lira, é um exemplo clássico da existência da música como poder mágico e transformador.
No teatro grego, a música se fazia presente no coro, no instrumento e na dança, integrando essas várias expressões artísticas em um só espetáculo.
Os gregos foram dominados pelos romanos mas a sua arte influenciou fortemente a arte romana. Desse modo a música grega acabou entrando nos lares romanos e se adaptando às novas circunstancias culturais sem, contudo, perder sua ligação com rituais e comemorações importantes. Assim a cultura musical grega foi transmitida para o Ocidente por intermédio dos romanos com a expansão do seu império.

(Postado por Bárbara Sodré)
(Texto retirado do material de Música do Telecurso)

Os Perseguidos do Pré-AI-5 .

Antes mesmo de deflagrado o AI-5, alguns representantes incipientes da MPB já eram vistos pelos militares como inimigos do regime, entre eles, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Taiguara e Geraldo Vandré. A intervenção de Caetano Veloso era mais no sentido da contracultura do que contra o regime militar. Os tropicalistas estavam mais próximos dos acontecimentos do Maio de 1968 em Paris, do que das doutrinas de esquerda que vigoravam na época, como o marxismo-leninismo soviético e o maoísmo chinês. Mas os militares não souberam identificar esta diferença, perseguindo Caetano Veloso e Gilberto Gil pela irreverência constrangedora que causavam. Na época da prisão dos dois cantores, em dezembro de 1968, os militares tinham de concreto contra eles, a acusação de que tinham desrespeitado o Hino Nacional, cantando-o aos moldes do tropicalismo na boate Sucata, e uma ação que queria mover um grupo de católicos fervorosos, ofendidos pela gravação do “Hino do Senhor do Bonfim” (Petion de Vilar – João Antônio Wanderley), no álbum “Tropicália ou Panis et Circenses” (1968). Juntou-se a isto a provocação de Caetano Veloso na antevéspera do natal de 1968, ao cantar “Noite Feliz” no programa de televisão “Divino Maravilhoso”, apontando uma arma na cabeça. O resultado foi a prisão e o exílio dos dois baianos em Londres, de 1969 a 1972
Postado por : Andreia Chiesorin Baganha
Retirado do site: http://jeocaz.wordpress.com/2008/09/03/a-musica-brasileira-e-a-censura-da-ditadura-militar
imagem retirada do mesmo site.

A MÚSICA BRASILEIRA E A CENSURA DA DITADURA MILITAR

Imagem retirada do site:http://jeocaz.wordpress.com/2008/09/03/a-musica-brasileira-e-a-censura-da-ditadura-militar/
Quando o golpe militar foi deflagrado, em 1964, ironicamente o Brasil tinha na época, os movimentos de bases político-sociais mais organizados da sua história. Sindicatos, movimento estudantil, movimentos de trabalhadores do campo, movimentos de base dos militares de esquerda dentro das forças armadas, todos estavam engajados e articulados em entidades como a UNE (União Nacional dos Estudantes), o CGT (Comando Geral dos Trabalhadores), o PUA (Pacto da Unidade e Ação), etc, que tinham grande representatividade diante dos destinos políticos da nação. Com a implantação da ditadura, todas essas entidades foram asfixiadas, sendo extintas ou a cair na clandestinidade. Em 1968, os estudantes continuavam a ser os maiores inimigos do regime militar. Reprimidos em suas entidades, passaram a ter voz através da música. A Música Popular Brasileira começa a atingir as grandes massas, ousando a falar o que não era permitido à nação. Diante da força dos festivais da MPB, no final da década de sessenta, o regime militar vê-se ameaçado. Movimentos como a Tropicália, com a sua irreverência mais de teor social-cultural do que político-engajado, passou a incomodar os militares. A censura passou a ser a melhor forma da ditadura combater as músicas de protesto e de cunho que pudesse extrapolar a moral da sociedade dominante e amiga do regime. Com a promulgação do AI-5, em 1968, esta censura à arte institucionalizou-se. A MPB sofreu amputações de versos em várias das suas canções, quando não eram totalmente censuradas.
Para censurar a arte e as suas vertentes, foi criada a Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP), por onde deveriam previamente, passar todas as canções antes de executados nos meios públicos. Esta censura prévia não obedecia a qualquer critério, os censores poderiam vetar tanto por motivos políticos, ou de proteção à moral vigente, como por simplesmente não perceberem o que o autor queria dizer com o conteúdo. A censura além de cerceadora, era de uma imbecilidade jamais repetida na história cultural brasileira.
Postado por: Andreia Chiesorin Baganha
Retirado do site: http://jeocaz.wordpress.com/2008/09/03/a-musica-brasileira-e-a-censura-da-ditadura-militar/

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Cinema Mudo

Por essa você não esperava... você sabia que os filmes não tinham som, no início do cinema?
É que já tinha sido muito difícil inventar um jeito de tirar fotografias em série das pessoas e coisas em movimento, e depois projetá-las. De 1895 até 1927, ninguém falava na tela.
Por isso, quando havia a fala de um ator, a imagem desaparecia, e vinha uma legenda onde estava escrito o que ele tinha falado.
Que chato! Por isso, muitos donos de cinema contratavam músicos para acompanhar o filme. Eles tocavam piano ou flauta, por exemplo. Pixinguinha, grande músico brasileiro do começo do século 20, trabalhou muito assim. Em sessões maiores, até orquestras faziam a trilha sonora ao vivo.

Nos 
filme de ação no tempo do cinema mudo, os músicos tinham que acompanhar o ritmo e tocar bem rapidinho!


Natália Cristina

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Música uma Identidade Cultural


Figura retirada do site http://ludy-planeta-musica.blogspot.com/
A música é considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função.
A criação, a performance, o significado e até mesmo a definição de música variam de acordo com a cultura e o contexto social. A música vai desde composições fortemente organizadas (e a sua recriação na performance), música improvisada até formas aleatórias. A musica pode ser dividida em gêneros e subgêneros, contudo as linhas divisórias e as relações entre géneros musicais são muitas vezes sutis, algumas vezes abertas à interpretação individual e ocasionalmente controversas. Dentro das "artes", a música pode ser classificada como uma arte de representação, uma arte sublime, uma arte de espectáculo.
Para indivíduos de muitas culturas, a música está extremamente ligada à sua vida. A música expandiu-se ao longo dos anos, e atualmente se encontra em diversas utilidades não só como arte, mas também como a militar, educacional ou terapêutica (musicoterapia). Além disso, tem presença central em diversas atividades coletivas, como os rituais religiosos, festas e funerais.
Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se, com a própria história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humana.



Música: um fenômeno social


As práticas musicais não podem ser dissociadas do contexto cultural. Cada cultura possui seus próprios tipos de música totalmente diferentes em seus estilos, abordagens e concepções do que é a música e do papel que ela deve exercer na sociedade. Entre as diferenças estão: a maior propensão ao humano ou ao sagrado; a música funcional em oposição à música como arte; a concepção teatral do Concerto contra a participação festiva da música folclórica e muitas outras.
Figura retirada do site http://ludy-planeta-musica.blogspot.com/
Falar da música de um ou outro grupo social, de uma região do globo ou de uma época, faz referência a um tipo específico de música que pode agrupar elementos totalmente diferentes (música tradicional, erudita, popular ou exprimental). Esta diversidade estabelece um compromisso entre o músico (compositor ou intérprete) e o público que deve adaptar sua escuta a uma cultura que ele descobre ao mesmo tempo que percebe a obra musical.
Desde o início do século XX, alguns musicólogos estabeleceram uma "antropologia musical", que tende a provar que, mesmo se alguém tem um certo prazer ao ouvir uma determinada obra, não pode vivê-la da mesma forma que os membros das etnias aos quais elas se destinam.


Retirado dos Sites:
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica
Postado por Elisa Chiesorin Baganha

Trilha sonora

Uma trilha-sonora, conhecida em inglês como soundtrack é, tecnicamente falando, "todo o conjunto sonoro de um filme, incluindo além da música, os efeitos sonoros e os diálogos."Isso também inclui peças de um programa de televisão ou de jogos eletrônicos. Pode incluir música original, criada de propósito para o filme, ou outras peças musicais, canções e excertos de obras musicais anteriores ao filme. A definição de "trilha sonora" se expandiu na década de 1990, com coletâneas do tipo "Music Inspired By". Alguns exemplos bem sucedidos dessa tendência foram as trilhas de O Corvo (nos EUA) e Trainspotting (no Reino Unido).
Um filme pode popularizar uma obra musical já existente, mas menos conhecida pelo grande público. 2001 - Uma Odisseia no Espaço deu uma popularidade sem precedentes ao poema sinfónico Assim falou Zaratustra, de Richard Strauss. O filme Elvira Madigan, de Bo Widerberg, ao utilizar o concerto para piano n.º 21 de Wolfgang Amadeus Mozart, popularizou de tal forma esse tema musical que, apesar de já existir há muito, passou a ser cognominado de Elvira Madigan.
As edições das bandas sonoras em álbum têm sido lançadas de dois modos: ou se trata da edição da banda sonora de um filme ou são colecções de várias peças de um certo autor criadas especificamente para alguns filmes - como, por exemplo, Bernard Herrmann, Ennio Morricone ou Nino Rota.

Música do filme: A música do filme está de harmonia com o diálogo e a imagem, estabelecendo o tom de um filme. Independentemente de ser clássica, jazz, electrónica ou qualquer outro género, todo o material musical expressamente composto ou exibido num filme pode ser definido como a música do filme.

Retirado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Banda_sonora (em 12/09/2010)

 
Agora tente pensar em algum dos filmes que vocêjá viu sem a sua trilha sonora...
O enredo, as personagens, a fotografia são essenciais para que o filme tenha o impacto ou o sucesso esperado. Mas a trilha sonora, provavelmente, é o que vai te fazer lembrar do filme pelo resto da vida...  

Esses são alguns muito marcantes:

Vídeo retirado do site: www.youtube.com

Postado por: Camila Mello

domingo, 12 de setembro de 2010

Música para bebês!


Mozart beneficia bebês prematuros, diz estudo

Os sons de Mozart podem ajudar a desacelerar o metabolismo de bebês prematuros, potencialmente ajudando-os a ganhar o peso necessário, revelou um estudo israelense.

A maioria das pesquisas sobre o chamado "efeito Mozart" feitas até agora se concentrou na hipótese de que ouvir o compositor possa beneficiar o QI (quociente de inteligência) dos ouvintes.

Mas pesquisadores também estão encontrando evidências de que a música, em geral, pode ajudar bebês prematuros a ganhar peso e crescer.

Israelenses analisaram os efeitos potenciais de Mozart sobre o metabolismo em descanso de 20 bebês prematuros e saudáveis, baseados na premissa de que o metabolismo mais baixo pode ajudar a explicar o aumento de peso atribuído à música em estudos.

Os cientistas mediram o metabolismo em descanso dos bebês enquanto eles ouviam 30 minutos de Mozart em dois dias consecutivos e compararam com o metabolismo medido em 30 minutos de silência por outros dois dias.



Eles constataram que o metabolismo dos bebês se desacelerou em média 13% depois de 10 a 30 minutos ouvindo um disco de Mozart para bebês.

O pesquisador Ronit Lubetzky, do Centro Médico Sourasky, em Tel Aviv, capital israelense, disse que a descoberta vem confirmar a teoria de que a música pode ajudar bebês prematuros a ganhar peso, apesar de a equipe não ter medido diretamente o peso dos bebês.

Retirado do site:
http://noticias.r7.com/saude/noticias/mozart-beneficia-bebes-prematuros-diz-estudo-20091208.html

Postado por: Camila Mello

sábado, 11 de setembro de 2010

Plantas e Rock

Há alguns anos atrás, vimos no programa Fantástico da TV Globo uma pesquisa feita por cientistas nos Estados Unidos, onde eles colocaram dentro de quartos separados, plantas com flores que tinham sido germinadas, crescidas e dado flores ao mesmo tempo. Em um ambiente, as plantas ouviam músicas barrocas e no outro, as plantas ouviam música do tipo rock metal. Após vinte e quanto horas e com o acompanhamento de quadros feitos pela câmera, pudemos observar, na medida em que o tempo passava que as que ouviam rock foram murchando e as outras ficaram mais viscosas como se estivessem mais alegres.

Retirado do site: http://www.oliver.psc.br/historia%20musica.htm

O que vocês acham desta pesquisa, é capaz mesmo do rock interferir no crescimento das plantas?


Postado por: Natália Cristina

A Música na Educação

Dó, Ré, Mi na Educação


htpp: //movimentouniversal.wordpress.com/2009/05/07/musicas-infantis-por-aline-barros/
Em 1500 os padres jesuítas já utilizavam a música em seus projetos de catequese escolar, portanto, é uma ferramenta de educação muito antiga. 
Segundo Paulo Roberto Suzuki, professor e educador na área de computação e criatividade, músico, estudante e pesquisador na área de musicoterapia, pesquisas da neurociência dos últimos 10 anos fizeram constatações significativas no processo cerebral em relação à música.
A música é um dos estímulos mais potentes para os circuitos do cérebro. Além de ajudar no raciocínio lógico-matemático, contribui para a compreensão da linguagem e para o desenvolvimento da comunicação, para a percepção de sons sutis e para o aprimoramento de outras habilidades.
A música é uma linguagem universal capaz de mexer com emoções de homens e mulheres de qualquer parte do mundo e de qualquer idade. Ela faz parte de nossas vidas desde a gestação.
“A música atua nos dois hemisférios do cérebro. O lado esquerdo que é mais lógico e seqüencial e o direito que é holístico, intuitivo, criativo. No processo musical os dois lados são trabalhados”, diz Suzuki.
A música está presente na vida de todos e é parte indissociável da educação. Entretanto, é uma área do conhecimento que não tem recebido a atenção necessária. Para o processo de aprendizagem, são muitos os benefícios desta arte, sem esquecer que acima de tudo, conhecer música permite desenvolver a autonomia diante do mundo sonoro que nos cerca.
Apesar de uma excelente ferramenta de educação, infelizmente, o uso da música na escola não é uma realidade. “A música como ensino nas escolas sumiu. Isso é muito ruim porque o aprendizado da prática musical favorece a condição do estudante com relação à criatividade. Com a música ele fica mais criativo, sabe improvisar, ter mais naturalidade a lidar com os conteúdos e isso acaba favorecendo, de forma genérica, o aprendizado”, afirma Suzuki.
De acordo ainda com Suzuki, pior do que não trabalhar a musicalidade nas escolas, é enxergá-la somente sob o ponto de vista estético. “Musicalidade é muito mais que isso. O educador precisa acompanhar e fazer intervenções para que haja um sentido. Tem de haver um objetivo como, por exemplo, trabalhar a integração, as diferenças, etc.”
Em 2006, a Profª Dacia Maria Pontes da Silva escrevia o seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Curso de Educação Artística – Licenciatura em Música com o tema “Música na Escola: contribuindo no processo de ensino-aprendizagem nas primeiras séries do ensino médio e sob a orientação do Professor José Maria Bezerra.
Já tinha muita experiência envolvendo a música aplicada à educação.
Por muito tempo ministrou aulas para turmas de primeira à quarta série como professora no Centro Educacional Logos, na cidade de Ananindeua –PA.
A música era fundamental nas suas aulas e ela sempre começava com uma música e às vezes fazia música com determinados conteúdos e tocava no violão com o coro dos alunos.
O trabalho dela foi dividido em dois momentos, no primeiro ela pesquisou os efeitos da música no ser humano e suas aplicações na educação. E no segundo momento foi feita uma pesquisa de campo sobre o uso da música dentro de uma metodologia educacional e seus efeitos.
Nas suas pesquisas encontrou muitos estudos sobre o efeito da música em crianças e até mesmo como relaxamento.
A pesquisa de campo a Profª Dacia realizou no Centro Educacional Triunfo, em Belém –PA.
Neste colégio os professores aplicam a música em suas disciplinas, além de outros projetos musicais extraclasse.
Segundo Dacia os alunos ressaltaram o quanto eles relaxavam através das atividades com musica na sala de aula e como eles se sentiam bem em tocar um instrumento.
Ela relata: “Havia um garoto muito problemático, com comportamento muito ruim. Uma das orientadoras sugeriu que ele fosse inscrito em uma das turmas de música. Depois de um tempo fazendo música o seu comportamento melhorou significativamente, sem nenhuma terapia ou tratamento especial”.
A música auxilia também, no desenvolvimento da criatividade e da auto-estima do educando, despertando o desejo de aprender.
A audição é um dos principais fatores para a aprendizagem da criança. Em seu primeiro ano, muito do que os pequenos aprendem é por meio dela. E é nisso que a música atua. Ela ajuda a organizar a aprendizagem adquirida por meio da audição, além de utilizar várias áreas do cérebro que não são usadas nos dois primeiros anos de vida. Ricardo Freire, idealizador e coordenador do projeto música para criança crescer, do Departamento de Música da UnB, conta que “tem visto que a música desenvolve e potencializa a linguagem e o aspecto motor, porque a criança consegue coordenar o que ela ouve com o que ela faz. Há coordenação entre movimento e som”.
Atualmente, a aprendizagem musical deve fazer sentido para o aluno. O ensino deve se dar a partir do contexto musical e da região na qual a escola está situada, não a partir de estruturas isoladas. Assim, busca-se compreender o motivo da criação e do consumo das diferentes expressões musicais.

Retirado dos sites: 
http://aprendizagemgrupo13.pbworks.com/M%C3%BAsica-na-escola-influencia-na-aprendizagem
http://www.eaprender.com.br/tiki-smartpages_view.php?pageId=942

Postado por Elisa Chiesorin Baganha

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Um pouco da História da Música no Brasil

História da MPB - Música Popular Brasileira 
Podemos dizer que a MPB surgiu ainda no período colonial brasileiro, a partir da mistura de vários estilos. Entre os séculos XVI e XVIII, misturou-se em nossa terra, as cantigas populares, os sons de origem africana, fanfarras militares, músicas religiosas e músicas eruditas européias. Também contribuíram, neste caldeirão musical, os indígenas com seus típicos cantos e sons tribais.
Nos séculos XVIII e XIX, destacavam-se nas cidades, que estavam se desenvolvendo e aumentando demograficamente, dois ritmos musicais que marcaram a história da MPB: o lundu e a modinha. O lundu, de origem africana, possuía um forte caráter sensual e uma batida rítmica dançante. Já a modinha, de origem portuguesa, trazia a melancolia e falava de amor numa batida calma e erudita.
Na segunda metade do século XIX, surge o Choro ou Chorinho, a partir da mistura do lundu, da modinha e da dança de salão européia. Em 1899, a cantora Chiquinha Gonzaga compõe a música Abre Alas, uma das mais conhecidas marchinhas carnavalescas da história.
Já no início do século XX começam a surgir as bases do que seria o samba. Dos morros e dos cortiços do Rio de Janeiro, começam a se misturar os batuques e rodas de capoeira com os pagodes e as batidas em homenagem aos orixás. O carnaval começa a tomar forma com a participação, principalmente de mulatos e negros ex-escravos. O ano de 1917 é um marco, pois Ernesto dos Santos, o Donga, compõe o primeiro samba que se tem notícia : Pelo Telefone. Neste mesmo ano, aparece a primeira gravação de Pixinguinha, importante cantor e compositor da MPB do início do século XIX.
Com o crescimento e popularização do rádio nas décadas de 1920 e 1930, a música popular brasileira cresce ainda mais. Nesta época inicial do rádio brasileiro, destacam-se os seguintes cantores e compositores : Ary Barroso, Lamartine Babo (criador de O teu cabelo não nega), Dorival Caymmi, Lupicínio Rodrigues e Noel Rosa. Surgem também os grandes intérpretes da música popular brasileira : Carmen Miranda, Mário Reis e Francisco Alves.
Na década de 1940 destaca-se, no cenário musical brasileiro, Luis Gonzaga, o "rei do Baião". Falando do cenário da seca nordestina, Luis Gonzaga faz sucesso com músicas como, por exemplo, Asa Branca e Assum Preto.
Enquanto o baião continuava a fazer sucesso com Luis Gonzaga e com os novos sucessos de Jackson do Pandeiro e Alvarenga e Ranchinho, ganhava corpo um novo estilo musical: o samba-canção. Com um ritmo mais calmo e orquestrado, as canções falavam  principalmente de amor. Destacam-se neste contexto musical : Dolores Duran, Antônio Maria, Marlene, Emilinha Borba, Dalva de Oliveira, Angela Maria e Caubi Peixoto.
Em fins dos anos 50 (década de 1950), surge a Bossa Nova, um estilo sofisticado e suave. Destaca-se Elizeth Cardoso, Tom Jobim e João Gilberto. A Bossa Nova leva as belezas brasileiras para o exterior, fazendo grande sucesso, principalmente nos Estados Unidos.
A televisão começou a se popularizar em meados da década de 1960, influenciando na música. Nesta época, a TV Record organizou o Festival de Música Popular Brasileira. Nestes festivais são lançados Milton Nascimento, Elis Regina, Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso e Edu Lobo. Neste mesmo período, a TV Record lança o programa musical Jovem Guarda, onde despontam os cantores Roberto Carlos e Erasmo Carlos e a cantora Wanderléa.
Na década de 1970, vários músicos começam a fazer sucesso nos quatro cantos do país. Nara Leão grava músicas de Cartola e Nelson do Cavaquinho. Vindas da Bahia, Gal Costa e Maria Bethânia fazem sucesso nas grandes cidades. O mesmo acontece com DJavan (vindo de Alagoas), Fafá de Belém (vinda do Pará), Clara Nunes (de Minas Gerais), Belchior e Fagner ( ambos do Ceará), Alceu Valença (de Pernambuco) e Elba Ramalho (da Paraíba). No cenário do rock brasileiro destacam-se Raul Seixas e Rita Lee. No cenário funk aparecem Tim Maia e Jorge Ben Jor.
Nas décadas de 1980 e 1990 começam a fazer sucesso novos estilos musicais, que recebiam fortes influências do exterior. São as décadas do rock, do punk e da new wave. O show Rock in Rio, do início dos anos 80, serviu para impulsionar o rock nacional.Com uma temática fortemente urbana e tratando de temas sociais, juvenis e amorosos, surgem várias bandas musicais. É deste período o grupo Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Titãs, Kid Abelha, RPM, Plebe Rude, Ultraje a Rigor, Capital Inicial, Engenheiros do Hawaii, Ira! e Barão Vermelho. Também fazem sucesso: Cazuza, Rita Lee, Lulu Santos, Marina Lima, Lobão, Cássia Eller, Zeca Pagodinho e Raul Seixas.
Os anos 90 também são marcados pelo crescimento e sucesso da música sertaneja ou country. Neste contexto, com um forte caráter romântico, despontam no cenário musical : Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano, Leandro e Leonardo e João Paulo e Daniel.
Nesta época, no cenário rap destacam-se: Gabriel, o Pensador, O Rappa, Planet Hemp, Racionais MCs e Pavilhão 9.
O século XXI começa com o sucesso de grupos de rock com temáticas voltadas para o público adolescente. São exemplos: Charlie Brown Jr, Skank, Detonautas e CPM 22. 

Texto retirado do site: http://www.suapesquisa.com/mpb
Postado por :Andreia Chiesorin Baganha

domingo, 5 de setembro de 2010

Elementos musicais

Origem Física e Elementos
A música, segundo a teoria musical, é formada de três elementos principais. São eles o ritmo, a harmonia e a melodia. Entre esses três elementos podemos afirmar que o ritmo é a base e o fundamento de toda expressão musical.
Sem ritmo não há música. Acredita-se que os movimentos rítmicos do corpo humano tenham originado a musica. O ritmo é de tal maneira mais importante que é o único elemento que pode existir independente dos outros dois: a harmonia e a melodia.
A harmonia, segundo elemento mais importante, é responsável pelo desenvolvimento da arte musical. Foi da harmonia de vozes humanas que surgiu a música instrumental.
A melodia, por sua vez, é a primeira e imediata expressão de capacidades musicais, pois se desenvolve a partir da língua, da acentuação das palavras, e forma uma sucessão de notas característica que, por vezes, resulta num padrão rítmico e harmônico reconhecível.
O que resulta da junção da melodia, harmonia e ritmo são as consonâncias e as dissonâncias.
Acontece, porém, que as definições de dissonâncias e consonâncias variam de cultura para cultura. Na Idade Média, por exemplo, eram considerados dissonantes certos acordes que parecem perfeitamente consonantes aos ouvidos atuais, principalmente aos ouvidos roqueiros (trash metal e afins) de hoje.
Essas diferenças são ainda maiores quando se compara a música ocidental com a indiana ou a chinesa, podendo se chegar até à incompreensão mútua.
Para melhor entender essas diferenças entre consonância e dissonância é sempre bom recorrer ao latim:
Consonância, em latim consonantia, significa acordo, concordância, ou seja, consonante é todo o som que nos parece agradável, que concorda com nosso gosto musical e com os outros sons que o seguem.
Dissonância, em latim dissonantia, significa desarmonia, discordância, ou seja, é todo som que nos parece desagradável, ou, no sentido mais de teoria musical, todo intervalo que não satisfaz a idéia de repouso e pede resolução em uma consonância.
Trocando em miúdos, a dissonância seria todo som que parece exigir um outro som logo em seguida.
Já a incompreensão se dá porque as concordâncias e discordâncias mudam de cultura para cultura, pois quando nós, ocidentais, ouvimos uma música oriental típica, chegamos, às vezes, a ter impressão de que ela está em total desacordo com o que os nossos ouvidos ocidentais estão acostumados.
Portanto o que se pode dizer é que os povos, na realidade, têm consonâncias e dissonâncias próprias, pois elas representam as suas subjetividades, as suas idiossincrasias, o gosto e o costume de cada povo e de cada cultura.
A música seria, nesse caso, a capacidade que consiste em saber expressar sentimentos através de sons artisticamente combinados ou a ciência que pertence aos domínios da acústica, modificando-se esteticamente de cultura para cultura.

Conteúdo retirado do site:http://almanaque.folha.uol.com.br/musicaoquee.htm
Postado por: Elisa Chiesorin Baganha