sábado, 11 de setembro de 2010

A Música na Educação

Dó, Ré, Mi na Educação


htpp: //movimentouniversal.wordpress.com/2009/05/07/musicas-infantis-por-aline-barros/
Em 1500 os padres jesuítas já utilizavam a música em seus projetos de catequese escolar, portanto, é uma ferramenta de educação muito antiga. 
Segundo Paulo Roberto Suzuki, professor e educador na área de computação e criatividade, músico, estudante e pesquisador na área de musicoterapia, pesquisas da neurociência dos últimos 10 anos fizeram constatações significativas no processo cerebral em relação à música.
A música é um dos estímulos mais potentes para os circuitos do cérebro. Além de ajudar no raciocínio lógico-matemático, contribui para a compreensão da linguagem e para o desenvolvimento da comunicação, para a percepção de sons sutis e para o aprimoramento de outras habilidades.
A música é uma linguagem universal capaz de mexer com emoções de homens e mulheres de qualquer parte do mundo e de qualquer idade. Ela faz parte de nossas vidas desde a gestação.
“A música atua nos dois hemisférios do cérebro. O lado esquerdo que é mais lógico e seqüencial e o direito que é holístico, intuitivo, criativo. No processo musical os dois lados são trabalhados”, diz Suzuki.
A música está presente na vida de todos e é parte indissociável da educação. Entretanto, é uma área do conhecimento que não tem recebido a atenção necessária. Para o processo de aprendizagem, são muitos os benefícios desta arte, sem esquecer que acima de tudo, conhecer música permite desenvolver a autonomia diante do mundo sonoro que nos cerca.
Apesar de uma excelente ferramenta de educação, infelizmente, o uso da música na escola não é uma realidade. “A música como ensino nas escolas sumiu. Isso é muito ruim porque o aprendizado da prática musical favorece a condição do estudante com relação à criatividade. Com a música ele fica mais criativo, sabe improvisar, ter mais naturalidade a lidar com os conteúdos e isso acaba favorecendo, de forma genérica, o aprendizado”, afirma Suzuki.
De acordo ainda com Suzuki, pior do que não trabalhar a musicalidade nas escolas, é enxergá-la somente sob o ponto de vista estético. “Musicalidade é muito mais que isso. O educador precisa acompanhar e fazer intervenções para que haja um sentido. Tem de haver um objetivo como, por exemplo, trabalhar a integração, as diferenças, etc.”
Em 2006, a Profª Dacia Maria Pontes da Silva escrevia o seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Curso de Educação Artística – Licenciatura em Música com o tema “Música na Escola: contribuindo no processo de ensino-aprendizagem nas primeiras séries do ensino médio e sob a orientação do Professor José Maria Bezerra.
Já tinha muita experiência envolvendo a música aplicada à educação.
Por muito tempo ministrou aulas para turmas de primeira à quarta série como professora no Centro Educacional Logos, na cidade de Ananindeua –PA.
A música era fundamental nas suas aulas e ela sempre começava com uma música e às vezes fazia música com determinados conteúdos e tocava no violão com o coro dos alunos.
O trabalho dela foi dividido em dois momentos, no primeiro ela pesquisou os efeitos da música no ser humano e suas aplicações na educação. E no segundo momento foi feita uma pesquisa de campo sobre o uso da música dentro de uma metodologia educacional e seus efeitos.
Nas suas pesquisas encontrou muitos estudos sobre o efeito da música em crianças e até mesmo como relaxamento.
A pesquisa de campo a Profª Dacia realizou no Centro Educacional Triunfo, em Belém –PA.
Neste colégio os professores aplicam a música em suas disciplinas, além de outros projetos musicais extraclasse.
Segundo Dacia os alunos ressaltaram o quanto eles relaxavam através das atividades com musica na sala de aula e como eles se sentiam bem em tocar um instrumento.
Ela relata: “Havia um garoto muito problemático, com comportamento muito ruim. Uma das orientadoras sugeriu que ele fosse inscrito em uma das turmas de música. Depois de um tempo fazendo música o seu comportamento melhorou significativamente, sem nenhuma terapia ou tratamento especial”.
A música auxilia também, no desenvolvimento da criatividade e da auto-estima do educando, despertando o desejo de aprender.
A audição é um dos principais fatores para a aprendizagem da criança. Em seu primeiro ano, muito do que os pequenos aprendem é por meio dela. E é nisso que a música atua. Ela ajuda a organizar a aprendizagem adquirida por meio da audição, além de utilizar várias áreas do cérebro que não são usadas nos dois primeiros anos de vida. Ricardo Freire, idealizador e coordenador do projeto música para criança crescer, do Departamento de Música da UnB, conta que “tem visto que a música desenvolve e potencializa a linguagem e o aspecto motor, porque a criança consegue coordenar o que ela ouve com o que ela faz. Há coordenação entre movimento e som”.
Atualmente, a aprendizagem musical deve fazer sentido para o aluno. O ensino deve se dar a partir do contexto musical e da região na qual a escola está situada, não a partir de estruturas isoladas. Assim, busca-se compreender o motivo da criação e do consumo das diferentes expressões musicais.

Retirado dos sites: 
http://aprendizagemgrupo13.pbworks.com/M%C3%BAsica-na-escola-influencia-na-aprendizagem
http://www.eaprender.com.br/tiki-smartpages_view.php?pageId=942

Postado por Elisa Chiesorin Baganha

Um comentário:

  1. Interessante esse texto porque mostra como música não é só diversão, passatempo, etc, ele mostra além de outras coisas a funcionalidade da música, sua importância no processo de aprendizagem, e, o mais importante, na vida em sociedade, quando aborda a história do menino que melhorou seu comportamente em sociedade, que, com certeza passou a ter uma vida melhor, com menos problemas em atritos, utilizando-se da terapia da música!

    ResponderExcluir